Gusttavo Lima, livre de ordem de prisão preventiva
- Anderson Santana
- 25 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Foi revogada a decisão tomada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, na segunda-feira (23), onde executava o mandado de prisão preventiva de Gusttavo Lima. Na tarde desta terça-feira, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso, revogou o pedido de prisão preventiva do cantor.
Foto de arquivo mostra o cantor Gusttavo Lima em show — Foto: Antonio Trivelin/g1
Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration, a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra, essa operação investiga esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas online ilegais.
No caso da influenciadora, a mesma recebeu habeas corpus e saiu da cadeia, já Gusttavo Lima nem chegou a ser preso, já que não estava no Brasil quando o pedido de prisão preventiva foi emitido. O cantor não corre risco de ser preso após O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogar o mandado da prisão.
De acordo com o g1, o magistrado afirmou que as justificativas dadas para a ordem de prisão constituem "meras ilações impróprias e considerações genéricas".
No documento, o desembargador disse ainda que não há indícios de que o cantor estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Os dois são sócios da empresa Vai de Bet, da qual Gusttavo Lima adquiriu 25% em junho deste ano.
“[...] o embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, afirmou o desembargador.
O que diz a defesa de Gusttavo Lima
Gusttavo Lima, com boné da Vai de Bet, empresa investigada pela polícia de Pernambuco.
Imagem: Reprodução/Facebook/Gusttavo Lima.
Procurada, a defesa de Gusttavo Lima divulgou uma nota na qual afirma que:
Recebeu a decisão "com muita tranquilidade e sentimento de justiça";
A decisão anterior "estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso";
A relação do cantor com as empresas investigadas era "estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave";
Todas as ações foram feitas legalmente, por meio de transações bancárias e mediante declarações aos órgãos competentes e registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
Os contratos "possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso";
O artista tem uma "vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs" e "medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem".
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