Através de recursos públicos, Rosângela da Silva, a Janja, viajou para Nova York em março deste ano, porém o governo federal não detalhou os gastos dessa viagem.
A primeira-dama foi a Nova York sob o pretexto de participar da 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, na posição de socióloga, conforme publicado no Diário Oficial da União.
O jornal Folha de S. Paulo através da Lei de Acesso à Informação (LAI), busca detalhes sobre o local de hospedagem, passagens, valores gastos pela primeira-dama e de seus assessores. Segundo a Folha de S. Paulo, essas solicitações foram enviadas em 24 de abril e negadas em três instâncias. O último recurso está em análise na Controladoria Geral da União (CGU), e aguarda julgamento.
Em um primeiro contato, a assessoria da primeira-dama informou se hospedar na casa de terceiros. No entanto, o órgão passou a afirmar que se hospedaram na residência oficial brasileira em Nova York.
A Folha de S.Paulo buscou ainda o Ministério de Relações Exteriores e a representação oficial do Brasil na ONU. O primeiro direcionou o questionamento para o Planalto, enquanto o segundo indicou que a reportagem procurasse a equipe de Janja.
Há diversas inconsistência nas histórias ditas pela equipe de Janja. No Portal da Transparência, consta que ao menos dois assessores de Janja receberam o valor integral das diárias, o que não pode caso a hospedagem seja em imóveis da União, o valor correto é a metade da diária.
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